Depois de analisar a "overdose" verbal de uma reunião política que ocorreu ali para os lados do Parque das Nações, a única coisa que me veio à memória foi uma frase de Bernard Shaw que li há muitos anos, quando ainda não havia democracia em Portugal: "A democracia é um método que assegura que não seremos governados melhor do que merecemos".
Por isso, quero lembrar à Senhora Condessa que o "nomadismo incessante" é uma forma de tentar esquecer uma democracia constituída pela extorsão do Náundinho, as multas da EMEL, dos radares, os debates televisivos dos comentareiros de serviço, a guerra dos Luíses, os sermões económicos dos monges de Bruxelas e outras aberrações. Longe deles, as doenças da cabeça melhoram um pouco. Mas, calma. Nós, os doentes da cabeça, segundo as últimas estatísticas, já somos 25% da população. Temos direito a pedir o estatuto de parceiros sociais e a ter uma representação parlamentar. Se virmos bem, no caso da nossa doença ainda há esperança de cura enquanto os outros são mesmo casos perdidos.
domingo, 16 de setembro de 2007
Não há nada como a democracia
à(s)
07:07
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2 comentários:
Quem foi o doente da cabeça que pôs este post???
Atão nã tá bem de ver que foi o coronéu... ele apenas exerce o jus d'ir daqui p'ráli. Direito que não pode ser negado a ninguém nem com excesso de preventivas...
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