segunda-feira, 28 de abril de 2008

Quando a mentira é verdade e a verdade é falsa

Raras são as vezes que os meus devaneios recaiem sobre temas da realidade politica. Até porque na politica, a realidade e a ficção nem sempre são de fácil destrinça e eu sou muito dada a ficções. Contudo, este sábado fui provocada pela minha mana Bébé Lili e pela minha prezada Governanta que, de uma forma frontal me disseram apoiar este governo, este Primeiro Ministro e esta Ministra da Educação, fora o que eu não ouvi, não fora os meus sensiveis ouvidos ficarem irremediavelmente afectados para todo o sempre.
O apoio que estas duas criaturas que tanto estimo dão ao actual governo não se deve à falta de alternativa, argumento utilizado por tantos outros e que sempre serve de desculpa: Prontos querida, está bem, a menina detesta-os mas não tem mais ninguém em quem votar, não é? É como aquele seu vestido horrível que leva sempre às festas porque não tem mais nada que vestir e não pode ir nua, não é? Ou como o seu namorado boçal que suporta enquanto não arranja outro....? O apoio é genuino e deve-se a concordarem com as politicas do governo, nomeadamente a da educação e a cena da avaliação dos professores.
Desconfio que tudo isto é uma questão de serem do contra e não devo dar muita importância a opiniões que hoy si e manana no.
De qualquer forma, deixem-me dizer que, secretamente, também eu estou de acordo com a politica deste governo. Pela primeira vez, existe um rumo para este país, rumo esse que se está a cumprir à risca, sem hesitações: Um Estado sem cidadãos, um país sem portugueses.
Fechem os olhos e imaginem uma magnifica paisagem, limpa de energúmenos. Justiça, segurança, saúde e educação não serão necessárias quando os criminosos, doentes, velhos, ignorantes e mal-formados (ah...e os comunas, os piores de todos!) desaparecerem. Se apenas gente de bem, saudável, culta, bonita e gira, como o nosso Primeiro, sobreviverem...o orçamento ficará equilibrado, o país será uma maravilha e já não precisaremos para nada deste governo horroroso.
Até lá podemos fingir que está tudo bem, não é?
Bxus da Patroa que vos adora

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora, ora...
A Patroa sabe que eu não voto, não é por aí! E se acontece votar, o voto vai para quem não será governo.
Assim sendo, que mal faz ao país eu gostar do goberno?
A Fiel Governanta