segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Eis o homem


Finalmente descobriu-se o ayatolah que andava escondido.

Coronel

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Vestigios de outros povos


Quem teria sido que andou a espalhar estas coisas por todo Istambul?
Ainda hoje perguntam alguns turcos com séculos de existência...
A patroa

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Harém

Este é especialmente dedicado ao Homem do Pão.


Miudita

Banhos Turcos

Para evitar que fique a impressão de que passámos o dia todo enfiados no Glória Jeans, para que não haja mal-entendidos, queria deixar aqui o testemunho da fantástica aventura que foi um banhito turco. É isso mesmo. A imagem revela de facto o imaginário a que as mil-e-uma-noites nos podem transportar, de sensualidade dos corpos e da vida simples e tranquila que insinua.

Ora, foi embarcados neste encatamento de serpente que, no meio do frio todo e da gripe da Governanta, tivémos a coragem de apanhar um táxi (ah pois!! também ninguém ainda falou da aventura que é apanhar um táxi em Istambul...) e ir até ao hamam. Lá chegados acabámos por transpirar as estopinhas e levar uma tareia de uns vigorosos exemplares da espécie humana, que por sinal nem turcos eram. Um must altamente recomendável.

Miudita

Desculpem este desviozito...

Voltando à questão do que vimos-e-não-vimos-ou-deverímos-ter-visto-porque-o-frio-era-de-rachar, em Istambul, aqui fica uma homenagem à Glória Jeans, especialmente para a Patroa.

Miudita

Jamais...



Imagem do bar de um órgão de soberania, quando o senhor inspector sofria dos vapores do vírus Lino, depois do almoço...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Ora, ora...somos doentes

Ah, Bósforo, harém... estava tudo fechado! Tudo em balanço, inventário. É Janeiro, ora! Não interessa nada!

Mas a Gloria's Jeans (?) lá estava, com os seus cartõezinhos e os seus amplos espaços para as nossas baforadas.

Há que saber apreciar as dávidas da vida.

Não queremos cá coisas para turistas, pois vamos mesmo montar casinha lá. Com os nossos tapetinhos, os nossos turquinhos, tudo muito pequenino.

Aquele turco roubado à Miudita deixou-me apreensiva. Mas tudo vai correr bem.

Em pequenino.

A Governanta (no auge do stress da lei do coiso)

O que a gente não viu mas gostaria de ter visto

A Patroa, a Governanta, a Miudita e o Homem do Pão gostariam muito de ter descido o Bósforo, de ter comido estas coisas maravilhosas e, até, de terem visitado este hotel, que tem ar de ser bem quentinho.
Miudita

Istambul - primeiras impressões

Após uma semana de nojo, só agora consigo deixar algumas impressões da nossa viagem a Istambul:
OS TURCOS

são imensos e muito variados, os grandes tapam-nos todos e os novos não nos secam bem.
OS TAPETES TURCOS

há quem goste deles muito piquenitos...
A Patroa (menos alterada)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Os fumadores morrem de pé

é verdade. verdadinha. o mundo mudou.
Lá em casa somos todos fumadores. O homem do pão era fumador até que decidiu mudar para as nicorettes, vai para mais de dois anos, passando a mastigar um maço delas por dia (deve gastar uma dinheirama mas quem fuma sabe que o dinheiro é sempre bem empregue). A miudita não é viciada mas ainda é criança e com o tempo acaba por pegar o vicio porque já vai em meio maço em certos dias da semana...
o tema é o mesmo. eu sei. não consigo pensar em mais nada.
Numa das nossas conversas sobre a gaita do país que temos, cheguei a uma conclusão. Somos assim porque não tivemos uma guerra no nosso quintal. Nunca tivemos um sofrimento que enobreça mas cada um apenas teve aquele sofrimentozinho mesquinho, infligido por outrem que não nos deixou fazer o que quisemos, seja ele o colega que nos roubou os louros, a amiga que nos roubou a namorada ou Deus que nos roubou quem nós amávamos. Numa guerra, num país em caos, ninguém é mais do que o outro, a vida é minha e sou eu que tenho de cuidar dela, tenho de saber em quem a posso confiar e um passo em falso não é um erro, "desculpa lá", é a morte.
podem julgar que consegui ultrapassar a crise mas não. isto é só o intróito.
Nas trincheiras, nas ruínas de uma casa, num abrigo, não há cá essa coisa do "Proibido Fumar". Ai de quem se vire para o lado e diga:
Estás a prejudicar a minha saúde com o teu fumo.
Imediatamente seria fuzilado com uma sonora gargalhada, fazendo com que o inimigo conhecesse a sua localização e mandasse tudo pelos ares.
viram? lá estou eu. tornei-me fundamentalista. eu! já não quero saber de nada. quero poder fumar nem que morra com um balázio antes de morrer do fumo. tudo o mais que se lixe.
A Patroa (que continua alterada)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Life is a cigarette

A entrada em vigor da lei do fumo caiu como uma bomba na Casa. A nossa impetuosa Patroa insiste em recuar para 2007. Nada a demove, nem um turco do Paris em Lisboa. Talvez um cigarro. Calendários, agendas de 2008... todos serviram de lenha para aquecer a Casa neste clima de gelo. 2008 pura e simplesmente não existe, não na nossa Casa transformada no Museu do Fumo. Na sala exibem-se maços de cigarro de todo o mundo, cigarrilhas, charutos, tabaco de enrolar. O chão foi revestido de vidro, assim vivemos dentro de um cinzeiro gigante para onde atiramos beatas a um ritmo alucinante. Centros comerciais, restaurantes, cinemas foram banidos das nossas vidas. A vida transformou-se numa competição fumatória. A Patroa distribui brindes (cigarros, claro!) a quem conseguir fumar mais cigarros de seguida sem tossir. As compras são feitas pela internet de cigarrinho aceso. O dealer está num quiosque a céu aberto, um céu imenso que acolhe as nossas baforadas. Indignados, os fumadores passivos agradecem as medidas da Casa, pois foram eles os principais prejudicados. Sim, foi proibido ser fumador passivo, fumador à borla. São eles os mais revoltados, aqueles que nos acompanham nas inúmeras conversas sobre o assunto. Esta lei representa um grande incentivo ao diálogo. Eu própria que, em 2007, apenas falava do preço das alfaces, agora discuto demoradamente todas as formas de alimentar o corpo a nicotina.
Não há tempo para mais nada. Os cigarros dominaram a Casa. Já nem trato do jantar.
A vida é um cigarro.

A Governanta

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

FELIZ ANO NOVO, UMA GAITA!

Sei que alguns de vós esperavam outro tipo de missiva... Algo sobre o aconchego de um belo turco que nos deixa quentinhas depois do banho...Mas não.
Uma onda mansa e avassaladora que me percorre desde as entranhas até à cabeça, que nem um conjunto de atoalhados dos melhores turcos pode sossegar, domina-me; um autêntico tiramisu tomou conta de mim. Passo a explicar.
Que a Coisa não era boa estava mais que visto mas com um esforço ainda conseguia desejar um bom ano. Este ano nem isso... Por isso fui para fora. Pena ter regressado.
Bom ano? BOM ANO?
Safa, chiça, bolas e tudo e tudo e tudo.
Acabo de descobrir que não posso fumar em lado nenhum a não ser na rua, ao frio e em pé. Para comprar cigarros tenho de arranjar um dealer porque cada vez é mais dificil encontrar sitios que os vendam. Os preços das coisas ou já aumentaram ou vão aumentar (sim minhas kidas vou aumentar-lhes o ordenado que a vida está mais cara, fiquem descansadas). Tenho cada vez mais papelada para tratar. O meu carro ficou sem bateria, a máquina de lavar avariou-se e acumulam-se as tretas que tenho de fazer apesar de não ter feito nenhuma promessa de novo ano.
Quem inventou esta porcaria do novo ano?
Há coisas que nunca mudam e há coisas que mudam...para pior, sempre para pior.
Porra!
A Patroa (alterada)