quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Contributo para o emprego

O coronel levou tempo a aparecer porque andava deprimido depois de saber que um dos doentes da cabeça tinha resolvido o problema de desemprego dos 47 mil professores que ficaram de fora das listas de colocações do Ministério da Educação, mandando-os reforçar os efectivos da judite. O coronel também tinha que dar o seu contributo para diminuir o desemprego em Portugal. E conseguiu, embora em menor escala.
Viram aqueles sete ministros e três secretários de Estado, país fora, num frenesim pouco habitual em titulares de cargos públicos, distribuindo resmas de computadores aos putos das escolas, enquanto o dr. Marques Mendes protestava, afirmando que o Governo andava a fazer propaganda?
O dr. Marques Mendes não tem razão. Os esforçados governantes estavam a cumprir um programa de formação profissional organizado pelo coronel (sem apoios do Fundo Social Europeu). Logo que terminem os seus mandatos vão integrar os quadros de logistica da Toshiba a distribuir computadores . Obviamente, a recibo verde, como eles gostam.
Ainda tentei arranjar lugar para mais alguns na HP, mas só havia vagas no departamento de impressoras e aconteceu uma coisa estranha. Cada vez que estes governantes tocavam nas máquinas o software alterava-se e elas passavam a imprimir apenas a cor der rosa. Pior ainda, passado algum tempo, passavam a laranja carregado. Tão laranja qaue o dr. Marques Mendes quando soube disso, não se retratou, mas pensou que os ditos governantes estavam a usar as impressoras do partido de que é presidente. Os responsáveis da HP foram peremptórios: "Nem cor de rosa nem laranja. Ou quatro cores ou não há emprego para ninguém".

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