domingo, 16 de setembro de 2007

Não há nada como a democracia

Depois de analisar a "overdose" verbal de uma reunião política que ocorreu ali para os lados do Parque das Nações, a única coisa que me veio à memória foi uma frase de Bernard Shaw que li há muitos anos, quando ainda não havia democracia em Portugal: "A democracia é um método que assegura que não seremos governados melhor do que merecemos".
Por isso, quero lembrar à Senhora Condessa que o "nomadismo incessante" é uma forma de tentar esquecer uma democracia constituída pela extorsão do Náundinho, as multas da EMEL, dos radares, os debates televisivos dos comentareiros de serviço, a guerra dos Luíses, os sermões económicos dos monges de Bruxelas e outras aberrações. Longe deles, as doenças da cabeça melhoram um pouco. Mas, calma. Nós, os doentes da cabeça, segundo as últimas estatísticas, já somos 25% da população. Temos direito a pedir o estatuto de parceiros sociais e a ter uma representação parlamentar. Se virmos bem, no caso da nossa doença ainda há esperança de cura enquanto os outros são mesmo casos perdidos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem foi o doente da cabeça que pôs este post???

Anónimo disse...

Atão nã tá bem de ver que foi o coronéu... ele apenas exerce o jus d'ir daqui p'ráli. Direito que não pode ser negado a ninguém nem com excesso de preventivas...