quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O nosso Coronel insinua aquilo que ele sabe que eu sei que ele sabe, embora não saiba tudo


O nosso Coronel insinua aquilo que ele sabe que eu sei que ele sabe, embora não saiba tudo, dado que, na minha estirpe, sempre tivemos a ver com o labuta do pão, desde enxadas de semeadores de cereal, a gestores de moinhos de água, passando por mais próximos antecedentes, amassadores, forneiros e vendedores do pão de bico, quando ele ainda era a quatro tostões e pão efectivamente político.Por isso é que não me tenho metido muito aqui nas angústias curativas deste blogue. Até porque mão amiga me fez chegar os dois trabalhos que fizeram o Salazar ser professor catedrático, sem nunca se doutorar. Curiosamente, têm a ver com o pão de farinha e com o pão nosso de cada dia: um é sobre a questão das subsistências e o outro sobre o regime cerealífero, onde ele propunha medidas que, depois, como governante, nunca aplicou, ao contrário do seu contemporâneo, autor de "Mein Kampf". Porque a questão do pão, ou da falta do dito, se segue dentro de momentos, depois da imensa procura de cereais por causa do biodiesel, o homem do pão anda a estudar a coisa, não vá surgir o pão que o Diabo amassou.


Homem do pão

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